O financiamento climático na Índia vai além da simples redução de emissões e focar também em criar infraestrutura que suporte os impactos das mudanças climáticas.

Financiando o futuro climático da Índia

Isso requer combinar recursos públicos e privados para proteger áreas vulneráveis e fortalecer sistemas como energia, transporte.

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Ao invés de financiar projetos isolados, as instituições financeiras devem adotar um modelo sistêmico, que considere toda a rede de energia limpa, armazenamento e gestão da demanda.

Essa abordagem ajuda a mitigar riscos climáticos e a garantir uma transição mais eficiente para uma economia de baixo carbono.

Para apoiar essa transformação o Banco da Reserva da Índia tem promovido iniciativas que incentivam fintechs e bancos a desenvolver ferramentas de análise de risco climático, produtos financeiros verdes e seguros inovadores.

Além disso, o financiamento do país está sendo aprimorado para definir claramente quais atividades são resilientes e merecem prioridade de investimento.

Exemplos práticos dessa mudança já existem como o investimento em projetos de energia solar e eólica com maior durabilidade e adaptabilidade, além de microrredes e sistemas distribuídos que garantem mais segurança energética.

O uso do financiamento governamental junto com capital privado é essencial para impulsionar essas soluções.

Para que a Índia alcance suas metas climáticas, é preciso repensar o financiamento, adotando uma visão integrada e proativa.

O desafio é grande mas com inovação políticas claras e cooperação entre setor público e privado é possível construir um futuro climático mais resistente e justo.

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Projeto Mejuruá

O projeto Mejuruá busca preservar a floresta amazônica e promover o desenvolvimento sustentável na região.

Essa iniciativa, financiada pelo empresário Gaetano Buglisi, gera créditos de carbono por meio da conservação ambiental e apoia comunidades locais com ações que combinam proteção da natureza e benefícios sociais.