Banco Mundial pretende impulsionar o futuro energético sustentável da África do Sul promovendo um financiamento verde de US$ 2,6 bilhões, vinculado aos Fundos de Investimento Climático (CIF).

A trajetória rumo a um futuro mais sustentável na Áfica pode ser impusionada pelo financiamento climático desembolsado pelo CIF, que está considerando um pagamento inicial de US$ 500 milhões para auxiliar a transição energtica do país, substituindo o carvão por fontes de energia renováveis.
Esse investimento seria de extrema importância para libertar a nação da dependência do carvão. Atualmente, o combustível fóssil é a principal fonte de geração de enegia, representando 80% da matriz energética.
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Caso aprovado, o financiamento irá direcionar até US$ 2,1 bilhões adicionais de outras instituições multilaterais de desenvolvimento, incentivando a nação a mitigar sua emissão de carbono.
O atraso da decisão reflete a volatilidade política, principalmente com o anúncio de retirada dos Estados Unidos em relação à questões verdes.
Além disso, a transição é um obstáculo para a África do Sul, já que a nação é uma das economias mais intensivas em carbono do mundo.
Assim, o futuro do financiamento climático verde dependerá do apoio contínuo dos países membros do CIF. Espera-se que a decisão final seja anunciada em 10 de março de 2025.
Se aprovado, o financiamento representará um importante passo para a África do Sul deixar de ser dependente de combustíveis fósseis e caminhar rumo à sustentabilidade.
Em suma, a negociação destaca as problemáticas de financiar a transição energética em países dependentes de combustíveis fósseis, além da pressão constante sobre os países mais ricos para cumprirem suas promessas climáticas.
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Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi