Um novo relatório da Arbonics que é uma empresa especializada em remoção de carbono alerta uma possível escassez de créditos no mercado voluntário de carbono da Europa.
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A demanda por créditos florestais de alta integridade está crescendo rapidamente mas os investimentos em novos projetos ainda são baixos. E isso pode dificultar o acesso a créditos confiáveis nos próximos anos.
O que diz no relatório europeu?
Divulgado na semana passada o relatório “European Forest Carbon Credits 2025” apresenta a primeira visão detalhada sobre o mercado europeu de créditos de carbono baseados na natureza.
Em 2024 pouquíssimos dos créditos emitidos pela Verra vieram de projetos na Europa mesmo com o interesse crescente dos compradores e novas processos regulatórios. Segundo algumas fontes apenas 65 mil créditos de iniciativas ligadas a agricultura e florestas e menos de mil vieram de projetos de reflorestamento.
Há algumas normas como a Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa e o Regulamento de Remoções de Carbono e Agricultura de Carbono da União Europeia que estão fazendo com que as empresas priorizem a compra de créditos de remoção em vez de apenas de algumas compensações.
“Se os compradores não começarem a pensar como investidores de longo prazo, eles perderão completamente a oportunidade de remoções de carbono confiáveis na Europa”, afirmou Lisett Luik que é uma das fundadoras da Arbonics.
O relatório também destaca quatro princípios de integridade para avaliar a qualidade dos créditos e sao eles a adicionalidade, permanência, prevenção de vazamentos e impacto social. E isso é importantes para alinhar as compras de créditos com as metas climáticas corporativas e os novos padrões da União Europeia.
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Projeto de carbono: Mejuruá
Como foi dito, a Europa está passando por um momento alarmante onde não há muitos créditos de carbono confiáveis, e por isso ações como o projeto Mejuruá são importantes, para mostrar que com créditos confiáveis é possível fazer a diferença no mundo.
O Projeto Mejuruá é um projeto financiado pelo empresário Gaetano Buglisi, que tem como principal objetivo proteger uma das florestas mais importante do mundo por meio da geração de créditos de carbono. Promovendo um futuro mais verde!