Um estudo da Universidade de Utah alertou para falhas significativas nos programas de créditos de carbono florestal que vem sendo usados por empresas e governos para compensar emissões de carbono.

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A pesquisa indica que esses sistemas superestimam os benefícios climáticos das chamadas soluções baseadas na natureza, como o plantio de árvores em larga escala.
Teve um artigo publicado na revista Nature e foi liderado por William Anderegg, diretor do Wilkes Center for Climate Science and Policy.
Segundo ele as florestas têm grande potencial para mitigar as mudanças climáticas, mas as metodologias atuais precisam ser mais rigorosas e baseadas em evidências científicas consistentes.
O estudo identificou três falhas principais nos créditos de carbono florestal o efeito colateral do aquecimento, quando florestas densas absorvem mais calor solar.
O armazenamento temporário de carbono já que incêndios e doenças podem liberar novamente o CO2.
E o vazamento que ocorre quando a preservação de uma área leva à exploração madeireira em outras regiões.
De acordo com Libby Blanchard coautora do estudo, os programas baseados na natureza não devem ser tratados como soluções isoladas.
Ela reforça que o plantio de florestas precisa vir acompanhado da redução real das emissões de combustíveis fósseis para ter impacto duradouro no clima.
O estudo da Universidade de Utah reforça a necessidade de revisar os mecanismos de créditos de carbono florestal, garantindo maior transparência, permanência e integridade climática.
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Projeto Mejuruá: Compromisso com o Meio Ambiente

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada proteção da floresta amazônica por meio da geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental.
Esse projeto conta com investimentos privados e é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi.
A proposta busca manter a vegetação nativa ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local.
