Estudo da revista Conservation Science and Practice propõe a criação de um sistema de compensação para produtores rurais que ajudem na preservação do Pantanal.

O relatório busca melhorar a compensação da biodiversidade, levando em consideração as peculiaridades do Pantanal e a injustiça nas compensações atuais, que ignoram o valor ecológico de diferentes áreas.

Embora o Código Florestal brasileiro preveja a compensação desde 1965, a legislação ainda apresenta falhas de padrões claros que equacionem o valor da terra e os impactos ecológicos de forma justa.

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Conforme o diretor-executivo do Instituto Terra Brasilis, Reinaldo Lourival, a carência de equivalência entre os locais de desmatamento e de compensação tem gerado discrepâncias.

O principal ponto da análise é a criação de uma “calculadora de compensação”, instrumento que visa auxiliar a aplicação do Código Florestal de maneira justa e compreensível para os produtores rurais.

Esta ferramenta irá garantir que a compensação seja adequada ao valor ecológico de cada área, mantendo a qualidade das zonas úmidas e promovendo a conservação do bioma.

O relatório também traz pontos-chave que promovem orientações sobre como a compensação pode ser mais robusta, englobando a consideração de diferentes tipos de ambientes, a relevância da hidrologia da área e a questão da compensação externa, que poderia ser uma alternativa estratégica para a preservação.

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Portanto, com o uso desse novo projeto, espera-se fomentar a preservação do Pantanal, equilibrando as necessidades econômicas dos produtores rurais com a urgência da proteção ambiental.

Com isso, a preservação do Pantanal garante o desenvolvimento verde global e auxilia na mitigação de mudanças climáticas, fomentando a sustentabilidade global.

Assim, a BR ARBO Gestão Florestal, liderado por Gaetano Buglisi, investe na sustentabilidade e proteção do bioma por meio do projeto Mejuruá.

Por Ana Carolina Turessi