O Instituto de Manejo e Certificação Florestal (Imaflora) realizou um estudo que aponta que o desmatamento no Sul do Amazonas, nos próximos 30 anos, pode causar um prejuízo acumulado de R$ 15 bilhões.

A análise foi divulgada nesta quarta-feira (12) e estuda o valor das atividades sustentáveis na região, como o manejo sustentável, preservação e projetos de créditos de carbono, comparando-os aos lucros com a pecuária extensiva, uma das principais causas do desmatamento.

Um hectare de floresta preservada pode armazenar até 324 toneladas de carbono, o que atrai bilhões de reais em investimentos no mercado de carbono.

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Já a atividade pecuária gera entre R$ 500 e R$ 750 por hectare por ano, um valor muito inferior ao que a floresta pode gerar de maneira sustentável.

Assim, focado nas Florestas Públicas Não Destinadas (FPND), áreas não protegidas pelo governo, o estudo infere que o uso sustentável dessas áreas é mais vantajoso do que o desmatamento para pastagens.

Contudo, como a legislação brasileira sobre o mercado de créditos de carbono ainda é muito recente, críticas sobre transparência e credibilidade são problemas de devem ser solucionados para atrair proprietários de terras para o mercado.

Portanto, o desafio é fomentar soluções sustentáveis para o uso dessas áreas, garantindo benefícios econômicos e ambientais duradouros.

Com isso, a preservação do Amazonas garante o desenvolvimento verde global e auxilia na mitigação de mudanças climáticas, fomentando a sustentabilidade global.

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Assim, a BR ARBO Gestão Florestal, liderado por Gaetano Buglisi, investe na sustentabilidade e proteção do bioma por meio do projeto Mejuruá.

Por Ana Carolina Turessi