Um recente estudo do Instituto Escolhas indica que a restauração florestal na Amazônia poderia criar um milhão de empregos e reduzir a pobreza no Pará em 50%.
A transição para uma economia sustentável pode transformar significativamente o futuro dos jovens na Amazônia.
Atualmente, um a cada quatro jovens na região está fora do sistema educacional e do mercado de trabalho, evidenciando a urgência dessa mudança.
Empregos verdes, como os nas áreas de energias renováveis e restauração florestal, oferecem soluções viáveis e sustentáveis.
Empregos verdes na Amazônia
O compromisso do Brasil de restaurar 12 milhões de hectares de florestas pode gerar um emprego a cada dois hectares, superando a taxa de emprego da pecuária.
Além disso, a bioeconomia e a economia da floresta em pé têm um grande potencial para exportações e desenvolvimento econômico.
A implementação de políticas públicas é essencial para acelerar essa transição.
O Plano de Transformação Ecológica do governo, apresentado pelo ministro Fernando Haddad, deve ser o ponto de partida.
Investimentos em infraestrutura, regularização fundiária e capacitação profissional são necessários para fomentar a economia verde na região.
O setor de energias renováveis já está gerando empregos em parques solares e eólicos, demonstrando o potencial da economia verde.
Projetos de restauração florestal, como os apoiados pelo Fundo Amazônia do BNDES, mostram o compromisso com retornos econômicos, sociais e ambientais.
A educação profissional e tecnológica (EPT) é fundamental para preparar os jovens para esses novos empregos. Colaborações entre governos estaduais e o setor produtivo podem desenvolver currículos alinhados às necessidades da economia verde, garantindo que a juventude esteja pronta para aproveitar essas oportunidades.
A economia verde não só promete crescimento econômico, mas também uma mudança positiva na realidade dos jovens da Amazônia, oferecendo um caminho para um futuro mais sustentável e próspero.
Relação com o Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá, uma colaboração com a BR ARBO e o empresário Gaetano Buglisi, está alinhado com esses objetivos.
Promovendo a restauração de áreas degradadas na Amazônia através de práticas de reflorestamento e agrofloresta, gerando emprego para a população local.
Este projeto não só contribui para a absorção de carbono, mas também gera empregos verdes, beneficiando as comunidades locais.
Proporcionando uma alternativa sustentável e economicamente viável ao desmatamento e à pecuária.
Saiba mais: Empregos verdes são uma oportunidade para os jovens da Amazônia
Por Ana Carolina Ávila