Recentemente, as emissões escopo 4 estão emergindo como um tema de debate entre especialistas em sustentabilidade, apesar de não serem uma categoria oficial do protocolo GHG (Greenhouse Gas Protocol).

Essas emissões referem-se às reduções de emissões “potencializadas” por uma empresa, ou seja, as emissões evitadas através de ações que vão além das fronteiras tradicionais da organização.

Como desenvolvimento de tecnologias que ajudam a reduzir as emissões de clientes e consumidores.

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Por que Considerar as Emissões Escopo 4?

Embora as emissões escopo 4 ainda não sejam reconhecidas oficialmente, há argumentos para considerá-las.

Empresas que desenvolvem tecnologias ou produtos que ajudam a reduzir emissões em outras partes da cadeia de valor ou para os consumidores podem contribuir significativamente para a redução global de gases de efeito estufa.

Reportar essas emissões pode demonstrar o impacto positivo de uma empresa no combate às mudanças climáticas, o que pode ser um diferencial competitivo.

Incorporar emissões escopo 4 pode refletir o compromisso de uma empresa com uma abordagem holística de sustentabilidade, indo além de suas operações diretas.

Medir e reportar emissões escopo 4 é um desafio, pois envolve uma quantificação complexa das emissões evitadas indiretamente.

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Empresas de destacam nesse debate: BR ARBO

Apesar de não serem oficialmente reconhecidas, emissões escopo 4 apresentam uma nova fronteira na responsabilidade climática corporativa. Incentivando as empresas a considerar seu impacto de maneira mais ampla e estratégica.

No contexto de projetos de reflorestamento como o Mejúrua, liderado pela BR ARBO na Amazônia, a discussão sobre emissões de escopo 4 ganha uma dimensão prática e inovadora.

O projeto contribui diretamente para a remoção de carbono da atmosfera e potencializa a redução de emissões em outras regiões e setores.

Restaurando áreas degradadas, o projeto influencia positivamente práticas agrícolas sustentáveis nas comunidades locais, evitando futuras emissões e gerando um impacto ambiental amplificado.

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Por Ana Carolina Ávila