O governo do Reino Unido anunciou que vai incluir créditos de remoção de carbono em seu sistema de comércio de emissões a partir de 2029.

Essa decisão busca incentivar tecnologias como captura e armazenamento de carbono, enviando um sinal claro de demanda para novos projetos.
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No entanto o plano enfrenta dificuldades importantes, como o alto custo dos créditos e a baixa oferta atual no mercado.
Os créditos de remoção de carbono com tecnologias como BECCS e DAC custam cerca de US$ 300 por tonelada, muito acima das licenças consideradas tradicionais do ETS britânico.
Isso levanta dúvidas dos especialistas sobre a medida, já que os participantes terão que decidir entre pagar mais caro por remoções ou continuar usando licenças mais baratas.
A Autoridade ETS adotou a regra de que para cada crédito de remoção adicionado ao sistema, uma licença de emissão será retirada.
Isso é feito para manter o limite de emissões e preservar o valor do mercado de carbono.
Apesar disso a oferta de créditos é extremamente limitada pois um dos principais registros o Puro Earth, emitiu apenas 67 mil créditos até agora no Reino Unido.
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Outro ponto de debate é a possível inclusão dos créditos florestais do Código de Carbono Florestal.
Esses créditos são mais baratos mas ainda há dúvidas sobre seu impacto real.
Br Arbo: Compromisso com o futuro

O projeto Mejuruá é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi e busca conservar a floresta amazônica por meio da geração de créditos de carbono.
Ele está localizado na nossa área brasileira rica em biodiversidade, promovendo a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.
A iniciativa evita o desmatamento e transformando a floresta em fonte de renda, protegendo recursos naturais e gerando impactos positivos para o clima.