As pequenas e médias empresas (PMEs) são essenciais na economia da Índia, principalmente na produção industrial e na geração de empregos.

Contudo, de acordo com o relatório Financing the Future da Primus Partners, sua participação no desenvolvimento sustentável da nação enfrenta desafios.
Apesar de serem essenciais na redução das emissões de carbono e na adoção de práticas verdes, as PMEs enfrentam barreiras financeiras e regulatórias que inibem o acesso ao financiamento verde.
Dentre as principais dificuldades enfrentadas pelas PMEs, destaca-se o alto custo inicial de investimentos para a implementação de tecnologias verdes, como sistemas de energia renovável e máquinas mais eficientes.
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Muitas dessas organizações operam com margens de lucros mínimas e não constam com recursos monetários suficientes, dificultando o desenvolvimento sustentável no setor corporativo.
Ademais, as instituições financeiras geralmente nomeiam os investimentos verdes como sendo de alto risco, dificultando ainda mais o acesso ao capital necessário.
Somado a isso, a incerteza regulatória também se apresenta como um empecilho da transição sustentável.
A escassez de políticas ambientais claras e a constante mudança na legislação fazem com que essas empresas hesitem em investir a longo prazo em projetos sustentáveis, com medo de não cumprirem seus objetivos esperados.
Com isso em mente, o governo indiano está implementando estratégias para apoiar as PMEs na transição verde. A exemplo de iniciativas, destaca-se a introdução da taxonomia de finanças verdes e programas de incentivo à economia circular.
A Índia, com metas ambiciosas de descarbonização até 2070, precisa ampliar o acesso ao capital verde para suas PMEs, criando um ambiente mais favorável para que elas se tornem protagonistas nesse desenvolvimento.
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Portanto, o sucesso dessa caminho dependerá de como a nação pode superar as barreiras financeiras e regulatórias e atrair recursos para apoiar essas empresas.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi