Recentemente, a BloombergNEF (BNEF) lançou o relatório “CCUS Market Outlook 1H 2024: Trough of Disillusionment”, destacando uma desaceleração na atividade de captura de carbono.

A desaceleração após dois anos de crescimento significativo.

Os EUA lideram com 39% da capacidade de captura proposta até 2035, apesar de atrasos na diretriz 45Q.

Em 2023, os investimentos em captura de carbono atingiram US$ 11,3 bilhões.

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Relatório de captura de carbono

Tecnologias emergentes como a adsorção sólida estão ganhando destaque, prometendo reduzir os custos de captura e expandir até 2035.

O relatório menciona também uma importante instalação de captura direta do ar iniciada em maio.

O relatório refere-se a uma instalação de captura direta do ar, indicando um marco significativo para a tecnologia CCUS.

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A abordagem da BNEF inclui previsões específicas para EUA, Reino Unido, Canadá, Holanda, Austrália, China, Noruega e Brasil, com uma capacidade total de captura de carbono projetada para 424 milhões de toneladas por ano até 2035.

Empresas de petróleo e gás estão liderando este mercado, e novas tecnologias como as redes metalorgânicas estão ganhando força, ajudando a reduzir custos e aumentar a eficiência.

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Projeto Mejuruá captura carbono

Além das perspectivas globais, o Brasil também está avançando em projetos de captura de carbono, com iniciativas como o Projeto Mejuruá.

O projeto da BR ARBO visa a mitigação das emissões e a promoção de práticas sustentáveis.

Essas iniciativas são cruciais para combater as mudanças climáticas, promover um futuro mais verde e sustentável.

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Por Ana Carolina Ávila