A Petrobras e o BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social fizeram uma parceria para investir na criação de um mercado de R$ 450 milhões em créditos de carbono, tendo em vista, como seu principal objetivo a restauração da floresta amazonica.
O projeto leva o nome de ProFloresta+, e foi oficializado no dia 31 de março deste ano, na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, com a assinatura dos presidentes das duas instituições: Magda Chambriard (Petrobras) e Aloizio Mercadante (BNDES).
O principal papel do BNDES será oferecer empréstimos para projetos voltados à recuperação de áreas da Amazônia. Esses recursos virão do Fundo Clima, com uma taxa de juros de apenas 1% ao ano — bem abaixo da taxa Selic, que atualmente está em 14,25% ao ano.
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Como banco público vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o BNDES tem como missão apoiar o crescimento do país, frequentemente financiando projetos com condições mais vantajosas. Ademais, esse valor inicial de R$ 450 milhões refere-se ao que a Petrobras vai desembolsar comprando os créditos de carbono.
“Assumimos o compromisso com aqueles que acreditam na nossa capacidade de construir um futuro melhor — um mundo mais limpo e saudável para as próximas gerações”, declarou Magda Chambriard.
Segundo a presidente, os R$ 450 milhões iniciais serão destinados a projetos que visam restaurar pelo menos 3 mil hectares de floresta. A Petrobras tem a intenção de apoiar cinco projetos, totalizando 15 mil hectares restaurados e a aquisição de 5 milhões de créditos de carbono, o que corresponde ao plantio de cerca de 25 milhões de árvores. A partir do dados apresentados, estima-se que esse projeto gere aproximadamente 1.700 empregos. De acordo com esses dados acima, esse projeto visa plantar 25 milhões de árvores em todo esses hectares.
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O futuro é verde — e a revolução começa agora, com ações concretas para proteger o nosso planeta.
A Petrobras e o BNDES destacam a iniciativa como uma verdadeira “revolução” no mercado de carbono, pois, ao gerar um interesse de compra, ela cada vez mais estimula a criação de projetos ambientais ao redor dos mercados. Além disso, contribui para a formação de preços e estabelece parâmetros que podem ser replicados em outros projetos no futuro. Segundo Tereza Campello, directora socioambiental do BNDES, as empresas que queriam gerar essas iniciativas tem enfrentado grandes dificuldade devido a falta de financiamento e segurança quanto a venda dos créditos de carbono.
Br Arbo promove iniciativas de conservação florestal na Amazônia
Projetos Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente como a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Por Camila Dutra.
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