A Índia vem fortalecendo sua atuação no mercado de créditos de carbono como parte de uma estratégia para alcançar a neutralidade e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
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Os créditos de carbono permitem a compensar as emissões por meio de projetos que reduzem ou capturam gases de efeito estufa. Essa abordagem se alinha a iniciativas globais de combate as mudanças climáticas, enquanto promove oportunidades econômicas e ambientais.
Com a emenda a Lei de Conservação de Energia em 2022, o governo indiano criou a base legal para o Sistema de Comércio de Créditos de Carbono .
Em 2024 novas regulamentações foram publicadas, prevendo a emissão de Certificados de Crédito de Carbono que representam a redução de uma tonelada de CO₂ equivalente. O sistema abrange tanto emissões diretas quanto indiretas, com metas obrigatórias de intensidade de emissões para grandes empresas.
A estrutura do mercado indiano combina dois mecanismos principais: o de conformidade, voltado para setores intensivos em carbono como energia, e o voluntário, que permite a participação de entidades não obrigadas.
Projetos sustentáveis de energia renovável e agricultura têm impulsionado os créditos voluntários, atraindo investidores e gerando renda extra para comunidades locais.
Apesar dos avanços, desafios persistem. O escopo inicial limitado do CCTS, os altos custos de monitoramento e verificação, e a falta de padronização dificultam a inclusão de pequenas empresas e projetos de menor escala.
Para superar esses obstáculos, o governo tem investido em educação ambiental, apoio financeiro às MPMEs e modernização das regras do sistema.Com um grande potencial natural e humano, a Índia se destaca como futura líder no mercado global de carbono.
A ampliação dos setores incluídos no CCTS, a participação crescente de indivíduos e o fortalecimento da governança regulatória posicionam o país como uma referência em descarbonização, conciliando crescimento econômico e sustentabilidade ambiental.
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Projeto Mejuruá: Compromisso Ambiental
O Projeto Mejuruá fica no estado do Amazonas, é realizado pelo empresário Gaetano Buglisi, esse projeto tem como o objetivo de proteger a floresta e fortalecer as comunidades tradicionais. Pois junta a conservação ambiental com valorização cultural e econômica, se destacando como um modelo de uso sustentável.