Na medida que a crise climática aumenta a demanda por mecanismos na Amazônia para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

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Os mercados de carbono surgem como uma solução promissora, permitindo que empresas e países financiem projetos de remoção e redução de carbono.
No mercado voluntário, grande parte dos créditos é gerada por Soluções Baseadas na Natureza, com foco especial na conservação florestal.
O Brasil ocupa papel estratégico nesse contexto, com enorme potencial para gerar créditos de carbono a partir da preservação da Amazônia.
A maioria dos projetos utiliza o mecanismo REDD que incentiva a proteção das florestas e a redução das emissões de carbono associadas ao desmatamento.
Um aspecto essencial para a credibilidade desses créditos é a adicionalidade, que garante que a redução de carbono ocorreu exclusivamente por causa do projeto.
Para isso é necessário definir um cenário contrafactual, chamado linha de base, que representa o que teria acontecido com a área caso o projeto não existisse.
Metodologias tradicionais baseadas em tendências históricas de desmatamento apresentavam falhas e poderiam gerar créditos não adicionais, afetando a confiança no mercado.
Pesquisadores desenvolveram uma nova metodologia para definir a linha de base e projetar o desmatamento em propriedades privadas na Amazônia.
A abordagem considera a dinâmica do uso da terra, decisões dos produtores e condições econômicas, permitindo avaliar de forma mais precisa a adicionalidade dos projetos de REDD.
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Compromisso com o Meio Ambiente, Mejuruá

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada proteção da floresta amazônica por meio da geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental.
Esse projeto conta com investimentos privados e é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi.
A proposta busca manter a vegetação nativa ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local.
