A Comissão Europeia comentou sobre a meta climática da UE para 2040 que busca reduzir as emissões em 90% possa ser cumprida por meio da compra de créditos de carbono de outros países.

A ideia surge como uma forma de flexibilizar o cumprimento da meta, após pressões de países como Alemanha e Polônia, que pedem metas mais fáceis diante de desafios econômicos.
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Até então, a UE exigia cortes internos nas emissões.Mas com esse cenário político e econômico atual, a Comissão decidiu incluir os créditos como alternativa para aliviar o peso sobre os países membros, sem reduzir a ambição da meta climática.
A proposta agradou a países que pressionaram por mais flexibilidade e também a desenvolvedores de projetos de carbono, que veem a medida como um incentivo ao financiamento climático.
Porém, ambientalistas alertam que a UE pode estar evitando fazer a sua parte e criticam a possibilidade de comprar créditos baratos e de baixa qualidade.
Para tentar garantir a integridade ambiental, a Comissão afirmou que seguirá padrões internacionais, baseados nas regras da ONU. Também prometeu apresentar, em 2026, regras próprias sobre a qualidade dos créditos que pretende comprar.
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Ainda não se sabe o custo total da operação, mas estimativas indicam que seriam necessárias mais de 140 milhões de toneladas em créditos para cobrir os 3% da meta o equivalente às emissões anuais dos Países Baixos. Um alto funcionário da Comissão disse:
“Os créditos atuais no mercado voluntário são muito baratos, o que provavelmente indica baixa integridade ambiental“.
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