Os créditos de carbono gerados a partir do lixo urbano do Rio de Janeiro serão usados para neutralizar as emissões de carbono da COP30.

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Além da compensação institucional, os participantes poderão calcular e neutralizar suas próprias emissões.
O processo é simples: pagamento via cartão ou Pix, com emissão imediata de um certificado digital de compensação.
O trabalho é liderado pelo CTR Rio, um dos maiores centros de tratamento de resíduos da América Latina.
A unidade recebe cerca de 10 mil toneladas por dia de lixo urbano, que passam por um processo integrado capaz de transformar resíduos em biometano, energia elétrica e água de reúso.
Essa infraestrutura permite reduzir emissões que, de outra forma, seriam liberadas durante a decomposição tradicional dos resíduos.
Esse combustível renovável substitui fontes fósseis, reduz o metano atmosférico e cria o lastro necessário para a geração de créditos de carbono de alta integridade.
É um exemplo claro de como a gestão de resíduos pode contribuir para a descarbonização urbana.
Segundo a empresa, o conjunto das atividades evita a emissão de 1 milhão de toneladas por ano.
Resultado que se torna ainda mais relevante diante da pressão global por reduções rápidas e mensuráveis de gases de efeito estufa.
Com a COP30 aproximando-se, a iniciativa do CTR Rio reforça o papel crescente das soluções de economia circular e de energia renovável no financiamento climático.
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Projeto Mejuruá

O projeto Mejuruá é uma iniciativa importante que ajuda a conservar a floresta amazônica no Brasil.
Ele protege grandes áreas de floresta nativa, evitando o desmatamento e contribuindo para a captura de carbono.
Além disso o projeto gera créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas interessadas em compensar suas emissões.
