O governo de Cingapura, por meio do Secretariado Nacional de Mudanças Climáticas , do Ministério do Comércio e Indústria e da Enterprise Singapore, lançou um rascunho de orientação para o uso voluntário de créditos de carbono.

Cingapura divulga projeto de orientação sobre uso voluntário de créditos de carbono

O documento foi desenvolvido com apoio da Singapore Sustainable Finance Association e está aberto para consulta pública até 20 de julho de 2025.

A proposta busca orientar as empresas sobre como integrar créditos de carbono em suas estratégias de descarbonização com responsabilidade, reforçando a integridade ambiental e alinhando-se a normas internacionais, como o Artigo 6 do Acordo de Paris.

O uso de créditos de carbono permite que empresas compensem emissões residuais, especialmente aquelas difíceis de eliminar, e, ao mesmo tempo, direcionem financiamento para projetos climáticos em países em desenvolvimento.

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Os créditos devem ser usados apenas após esgotadas todas as opções viáveis de redução de emissões diretas, e não serão contabilizados para metas nacionais de clima, por se tratarem de iniciativas voluntárias.

No entanto, a falta de padrões claros e uniformes no mercado voluntário de carbono tem gerado desconfiança e riscos reputacionais. Por isso, o guia busca trazer mais clareza e confiança ao setor.

Cingapura também vem implementando outras ações complementares, como permitir o uso de créditos qualificados para compensar até 5% das emissões sujeitas a imposto de carbono, exigir a divulgação transparente sobre o papel desses créditos nos planos de descarbonização e oferecer subsídios para projetos de carbono de alta qualidade.

A ideia é construir um ecossistema robusto de comércio e serviços ligados ao carbono no país.

Além das ações do governo, o setor privado também avança. A SSFA está conduzindo pesquisas para criar um código de conduta sobre o uso de créditos e colabora com países da ASEAN para promover a oferta e demanda por créditos de carbono confiáveis na região.

Essas iniciativas reforçam o compromisso de Cingapura em liderar um mercado de carbono voluntário mais transparente e alinhado com metas climáticas globais.

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Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá fica na Amazônia e é apoiado pelo empresário Gaetano Buglisi. O projeto incentiva atividades sustentáveis, que ajudam a gerar renda para os moradores sem prejudicar o meio ambiente. É uma forma de mostrar que é possível cuidar da natureza e melhorar a vida das pessoas. O Mejuruá traz uma esperança de um futuro mais verde.