Os créditos de carbono estão ganhando espaço no mundo como uma nova forma de valor, unindo natureza, finanças, patrimônio nacional e conhecimento.

Créditos de carbono: chance verde

Esse mercado é complexo, mas oferece grandes oportunidades.

O Vietnã tem algumas vantagens importantes. O país é forte em matemática e análise técnica, habilidades essenciais para medir e verificar os créditos.

Além disso, a relação próxima da população com a natureza ajuda a entender melhor os processos naturais de captura de carbono o que facilita muito aplicação de soluções baseadas em florestas e agricultura.

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Existem três principais tipos de créditos de carbono: branco, verde e azul.

O verde está relacionado às árvores e à sua capacidade de armazenar carbono no solo. Já o azul vem dos oceanos e áreas úmidas, que também absorvem grandes quantidades de carbono.

Cada país pode focar nos tipos de crédito que melhor aproveitam suas forças. O Vietnã com sua rica biodiversidade e forte presença rural, tem tudo para se tornar um líder nos créditos verdes.

No entanto, será essencial incluir também o aspecto da restauração ambiental e da justiça climática, mostrando ao mundo que esses créditos também trazem benefícios sociais e ecológicos..

Por isso o país deve investir em finanças climáticas, políticas de adaptação e sistemas de controle.

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Br Arbo: Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada proteção da floresta amazônica por meio da geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental.

Esse projeto conta com investimentos privados e é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi.

A proposta busca manter a vegetação nativa ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local.