Presidente da COP3O aponta prioridades brasileiras de preservação das florestas tropicais.
André Corrêa do Lago, presidente da COP30, anunciou uma carta convocando países do globo a lutarem contra as mudanças climáticas, destacando prioridades do Brasil em relação à preservação das florestas tropicais, como a Amazônia.

Um dos focos da carta é o Tropical Forest Forever Facility (TFFF), um fundo direcionado unicamente a conservação das florestas tropicais. Assim, a ferramenta busca interligar benefícios climáticos e bem-estar das populações locais.
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O presidente apontou que o TFFF se mostra como uma alternativa financeira, permitindo que os recursos aplicados nos projetos de conservação do fundo gerem retorno financeiro, atraindo mais investimentos.
Ademais, ele também ressaltou a importância da criação de um mercado de carbono nacional focado especificamente na restauração de florestas.
A ideia de criar um setor direcionado pode contribuir para mitigar emissões de carbono, visto que a restauração de florestas é uma das formas mais eficazes de absorver carbono da atmosfera.
Somado a isso, a nação brasileira criou a iniciativa “Unidos por nossas florestas”, que visa unir países com vastas áreas florestais para promover ações de conservação, prevenção do desmatamento e restauração, destacando a importância da cooperação internacional na preservação.
Portando, com essas estratégias, a presidência brasileira da COP30 pretende apresentar soluções para a preservação das florestas tropicais, um elemento crucial no combate às mudanças climáticas.
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Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi