A cúpula do BRICS, que ocorre esta semana no Rio de Janeiro, será usada pelo Brasil para alinhar o bloco .

Brasil espera que os BRICS busquem resultados ambiciosos na COP30

Brasília vê o encontro como chance de projetar um novo modelo de liderança climática solidária, capaz de oferecer respostas equitativas à crise do clima e reforçar os compromissos da Agenda 2030.

Em maio, negociadores do BRICS aprovaram um rascunho sobre financiamento climático. O texto, que será revisto pelos chefes de Estado, propõe reformar bancos multilaterais de desenvolvimento, ampliar linhas concessionais e atrair capital privado.

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Segundo Antonio Jorge Ramalho da Rocha, a declaração final deve ter recursos para a transição energética verde e o fortalecimento de instâncias multilaterais, além de destacar combate à desertificação, proteção dos oceanos e redução da poluição plástica.

Para Maureen Santos, da Plataforma Socioambiental BRICS, o grande avanço seria o bloco assumir compromissos financeiros concretos que garantam uma transição justa. Essa liderança ajudaria a destravar negociações em Belém, onde o tema será central.

O BRICS pode reforçar a pressão por recursos e demonstrar que grandes economias emergentes estão dispostas a liderar. Para o Brasil, chegar a COP30 com o bloco unido e metas ousadas será decisivo para transformar Belém num ponto de virada rumo à neutralidade climática.

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Projeto Mejuruá: Créditos de Carbono

O Projeto Mejuruá no Amazonas, e é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi e protege a floresta amazônica e fortalece a economia verde. A iniciativa promove o desenvolvimento sustentável, apoiando atividades gerando renda sem desmatar. É um exemplo de como é possível conservar a natureza e melhorar a vida das populações tradicionais.