O Brasil está cogitando a mudança do financiamento climático com a chegada da COP29, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontecerá de 11 a 24 de novembro de 2024, em Baku, Azerbaijão.

As principais prioridades do país incluem a mobilização de recursos para financiamento climático em economias em desenvolvimento e a conclusão de um acordo sobre o mercado de carbono.

Em um debate organizado pela Amcham, lideranças brasileiras destacaram a necessidade urgente de estabelecer uma nova meta coletiva de financiamento climático.

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Desafios do Financiamento Climático

Luiz Alberto Figueiredo Machado, embaixador extraordinário para a mudança do clima do Itamaraty, ressaltou que, apesar do compromisso dos países desenvolvidos de mobilizar US$ 100 bilhões desde 2009, essa meta nunca foi atingida.

Com a demanda atual de financiamento já na casa dos trilhões de dólares, Figueiredo reforçou a necessidade de um esforço global significativo.

Além disso, a regulamentação do mercado de carbono, conforme previsto no Acordo de Paris, é vista como uma peça-chave para estabilizar as emissões globais e facilitar a mobilização de fundos.

Durante o evento, Rashad Novruz, embaixador do Azerbaijão no Brasil, apontou que, embora existam fundos disponíveis para a agenda climática, o acesso a esses recursos ainda é complexo.

Ele destacou que a COP29 será uma oportunidade crucial para destravar esses fundos, promovendo uma transição energética justa.

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Projeto Mejuruá: Um Exemplo de Sucesso do mercado de carbono

Nesse contexto, o Projeto Mejuruá, da BR ARBO, surge como uma iniciativa exemplar, alinhando a conservação ambiental com as exigências do mercado global de carbono.

A participação do Brasil na COP29 e os debates sobre o mercado de carbono poderão impulsionar ainda mais projetos como o Mejuruá.

Projetos como este contribuem significativamente para a mitigação das mudanças climáticas e a preservação da biodiversidade na Amazônia.

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Por Ana Carolina Ávila