A Frontier é um consórcio formado por empresas como Google e Meta e anunciou a compra de créditos de remoção de carbono de três startups.
A compra de créditos de Carbono
As compras estão no valor de US$ 1,75 milhão e foram feitas em nome de grandes empresas como Google, Shopify e Stripe que apoiam projetos nessa área.
O programa da Frontier apoia empresas emergentes que estão testando novas tecnologias de remoção de carbono, garantindo a venda das suas primeiras toneladas.
A Karbonetiq por exemplo usa resíduos industriais alcalinos que capturam carbono do ar e os recicla com um sistema de aeração passiva. Já a empresa Limenet está desenvolvendo um forno elétrico de zero emissões para produzir cal viva, que pode ser usada em processos de captura e mineralização de carbono.
A empresa canadense pHathom desenvolveu uma tecnologia que mistura calcário, água do mar e biocatalisadores para capturar carbono em usinas de bioenergia costeiras. O gás é transformado em bicarbonato e descartado com segurança no oceano. A Frontier comprou 510 toneladas dessa tecnologia, que a pHathom descreveu como uma validação importante de sua abordagem baseada no oceano e nas florestas sustentáveis.
Randy Spock é líder de remoção de carbono no Google, explicou que soluções baseadas em alcalinidade, como a calagem oceânica e o intemperismo de rochas, tem grande potencial de escala e custo reduzido. Apesar de levarem anos para mostrar resultados eles acreditam que são essenciais para restaurar a atmosfera a longo prazo.
Projeto Mejuruá: Compromisso com o Meio Ambiente
O projeto Mejuruá e é um projeto que se situa na Amazônia, e conta com o apoio financeiro do empresário Gaetano Buglisi. Ele tem como principal objetivo o manejo sustentável por meio da geração de créditos de carbono, preservando a floresta nativa. Isso contribui firmemente com a economia e com a sociedade que vive em torno do local, promovendo um futuro mais verde.