Duas das maiores companhias aéreas do Japão, a Japan Airlines e a All Nippon Airways, deram um passo importante na luta contra as mudanças climáticas.

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Elas foram as primeiras a cancelar oficialmente créditos de carbono sob o programa internacional CORSIA, voltado para reduzir as emissões da aviação.
Esse movimento marca o início de uma nova fase mais concreta na descarbonização do setor aéreo.
Os créditos utilizados vieram de um projeto florestal na Guiana aprovado pela iniciativa ART.
Esse projeto é o único atualmente que atende aos critérios da Organização da Aviação Civil Internacional e conta com o aval do governo local, o que o torna elegível para o CORSIA.
Durante anos, as companhias aéreas investiram em compensações voluntárias, como projetos de reflorestamento e energia limpa.
No entanto, muitas reduziram essas ações por dúvidas sobre a qualidade dos projetos e passaram a focar em combustíveis sustentáveis.
Agora com a entrada no CORSIA, as ações de compensação voltam com mais força e credibilidade.
A aposentadoria oficial desses créditos mostra que o CORSIA está deixando de ser apenas uma ideia no papel e se tornando um mercado real.
Isso pode mudar a forma como as companhias aéreas lidam com suas emissões e como reportam seus impactos ambientais.
Segundo a MSCI, que acompanha o mercado de carbono, a demanda por créditos qualificados pode chegar a 1,3 bilhão de toneladas até 2035.
A expectativa é que esse mercado cresça rapidamente, impulsionado por regras mais claras e maior pressão por sustentabilidade.
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Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá tem como objetivo proteger a floresta amazônica e ajudar as comunidades locais.
E essa proteção vem por meio da conservação ambiental, ele gera créditos de carbono que contribuem para a redução das emissões de gases poluentes, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.