O governo de Cingapura publicou um guia preliminar com recomendações para empresas interessadas em usar créditos de carbono voluntários como parte de suas estratégias de descarbonização.

Cingapura publica guia para empresas que planejam usar créditos de carbono para reduzir emissões voluntariamente

O documento, elaborado por três órgãos governamentais destaca que as empresas devem priorizar a redução direta das emissões antes de recorrer à compensação por meio de créditos. O guia foi disponibilizado online em 20 de junho, e o público pode enviar comentários até 20 de julho.

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Os créditos de carbono representam a remoção ou a não emissão de uma tonelada de CO2 e podem ser de origem natural, como reflorestamento, ou tecnológica, como a substituição de fogões poluentes.

No entanto, o governo foi claro ao afirmar que os créditos adquiridos por empresas no mercado voluntário de carbono não serão contabilizados nas metas climáticas oficiais do país, diferentemente dos créditos de mercado de conformidade, usados por empresas sujeitas ao imposto sobre carbono.

O guia surge em resposta à crescente demanda do setor privado por orientações claras sobre o uso ético e eficaz dos créditos voluntários. Ele também visa enfrentar críticas sobre a falta de padronização e a baixa confiabilidade de parte desses créditos.

Casos como o relatado pelo The Guardian, que indicou que 90% dos créditos florestais analisados não geraram reduções reais de carbono, colocaram o VCM sob escrutínio.

Para elevar os padrões e restaurar a confiança no mercado voluntário, o guia define o que constitui um crédito de alta integridade. Entre os critérios exigidos estão: evitar dupla contagem, utilizar registros confiáveis e divulgar publicamente informações como a origem, tipo e uso dos créditos adquiridos.

As autoridades também recomendam total transparência por parte das empresas ao comunicar suas ações climáticas ao público e investidores.

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Br Arbo: Sustentabilidade

O Projeto Mejuruá atua no estado do Amazonas e tem como o objetivo de proteger a floresta. Essa iniciativa promove o desenvolvimento sustentável por meio do incentivo a práticas de conservação. A iniciativa contribui de forma concreta para o enfrentamento das mudanças climáticas e para a construção de um futuro mais justo e equilibrado para o meio ambiente.

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