Durante o evento Febraban Tech 2024, realizado na terça-feira 25 de junho, o CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, defendeu a importância da popularização do mercado de crédito de carbono no Brasil.

Em sua fala, Noronha destacou a necessidade urgente de regulamentação adequada para que o mercado de carbono se desenvolva e contribua efetivamente para a mitigação das mudanças climáticas.

O crédito de carbono é um mecanismo que representa a redução de uma tonelada métrica de dióxido de carbono equivalente (CO2e) ou sua remoção da atmosfera.

Noronha enfatizou que, apesar do potencial do mercado de carbono, ainda há desafios significativos, especialmente no que diz respeito à regulamentação e à incorporação de avanços tecnológicos.

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Contexto e Implicações Legislativas do mercado de carbono

O Brasil, sendo um dos maiores emissores de gases de efeito estufa, com aproximadamente 2 bilhões de toneladas anuais, tem um papel crucial no cenário global de combate às mudanças climáticas.

Noronha mencionou o Projeto de Lei 2.148/15, atualmente em análise no Congresso Nacional, que propõe a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE).

Este sistema estabelecerá limites de emissões para empresas e permitirá a comercialização de créditos de carbono, incentivando empresas a reduzir suas emissões.

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Debate com Líderes do Setor Financeiro

O evento contou com a participação de presidentes de grandes bancos, incluindo Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Caixa, Santander e BTG Pactual.

Noronha destacou que a regulamentação atual não é totalmente favorável do ponto de vista tecnológico, mas reconheceu a importância de controles rigorosos de risco. E

le ressaltou que há duas abordagens principais para incentivar o mercado de carbono: o crédito de carbono e o imposto de carbono (carbon tax).

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Importância do Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá, uma iniciativa de conservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia.

Exemplifica a importância dos sistemas de relato de emissões.

Este projeto visa preservar a biodiversidade e promover o manejo sustentável dos recursos naturais, apoiando as comunidades locais.

A inclusão de práticas de reflorestamento, agroflorestas e manejo sustentável da fauna.

Apresentando transparência e a responsabilidade das empresas, incentivando um impacto ambiental positivo contínuo.

Por Ana Carolina Ávila