O BNDES anunciou um dos maiores programas de investimento público da última década, com a destinação de R$ 10 bilhões até 2025.

Metade desse valor será aplicada diretamente em empresas que desenvolvem projetos de descarbonização, inovação e transição ecológica.
Enquanto a outra parte será direcionada por meio de fundos de investimento voltados para a economia verde.
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Segundo Aloizio Mercadante, presidente do banco, a estratégia busca colocar a sustentabilidade e a competitividade no centro das decisões de financiamento.
O objetivo é garantir que os recursos públicos atuem como um multiplicador, atraindo capital privado e acelerando a transição do Brasil para uma economia de baixo carbono.
O programa terá uma estrutura de investimentos diretos e fundos temáticos, com chamadas abertas até o fim de 2025.
Um dos destaques será a Chamada Climática, prevista para a COP-30 em Belém, que vai selecionar iniciativas em energia limpa, soluções baseadas na natureza e tecnologias verdes.
A expectativa é mobilizar até R$ 30 bilhões adicionais com a participação do setor privado.
Além do capital, o banco adotará novos critérios de seleção, priorizando empresas com solidez financeira, compromisso real com a redução de emissões e capacidade de escalar inovações.
Essa mudança representa um distanciamento do antigo modelo de apoio restrito a grandes grupos e reforça a construção de um mercado de capitais sustentável e transparente no Brasil.
Para o BNDES, a iniciativa é mais que financeiro é um passo estratégico para fortalecer a posição do Brasil na economia verde global.
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Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá, apoiado pelo empresário Gaetano Buglisi, promove a preservação da floresta amazônica com geração de créditos de carbono de alta integridade.
Localizado em uma área remota e rica em biodiversidade, o projeto combina conservação ambiental com impacto social, beneficiando comunidades locais.