Recentemente, a Amazônia Ocidental, passou a ser a área mais poluída do mundo, segundo um relatório recente da plataforma suíça de monitoramento do ar, IQAir.

A região era reconhecida anteriormente conhecida por sua biodiversidade única e de extrema importância para a manutenção do clima.

O aumento significativo da poluição na região é atribuído à intensa temporada de incêndios florestais, que tem elevado as concentrações de material particulado a níveis sem precedentes.

Superando países como Índia, Paquistão e China, historicamente afetados pela má qualidade do ar.

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Impacto dos Incêndios Florestais na Amazônia

Os meses de setembro e outubro são tradicionalmente marcados por um aumento nas queimadas na Amazônia, resultando em picos de poluição em várias cidades brasileiras.

No entanto, o relatório da IQAir revelou que, em 2024, cidades da Amazônia Ocidental começaram a registrar níveis críticos de poluição já em agosto.

Em Porto Velho (RO), por exemplo, a concentração de poluentes foi quatro vezes maior do que no ano passado, levando a classificação do ar para a categoria “perigosa” por sete dias consecutivos.

A situação é especialmente grave em estados como Acre e Rondônia, onde a poluição do ar atingiu níveis “muito insalubres”.

Em Rio Branco (AC), a qualidade do ar foi considerada 26 vezes pior do que o limite seguro recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A previsão para os próximos dias não é animadora, com Porto Velho (RO) permanecendo em condições de ar insalubre devido à continuidade das queimadas.

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Projeto Mejuruá e Soluções Sustentáveis

Diante desse cenário alarmante, iniciativas como o Projeto Mejuruá, desenvolvido pela BR ARBO, tornam-se ainda mais cruciais.

O projeto foca em ações de reflorestamento e preservação da floresta, buscando restaurar áreas degradadas e reduzir a emissão de poluentes na Amazônia.

Além disso, o Mejuruá contribui para a captação de créditos de carbono. Promovendo práticas sustentáveis que podem mitigar os impactos ambientais na região e ajudar a reverter os efeitos da poluição na Amazônia Ocidental.

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Por Ana Carolina Ávila