Os estados da Amazônia Legal estão se preparando para aproveitar um potencial bilionário de créditos de carbono, estimado entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões até 2030.

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Essa receita virá da redução do desmatamento e degradação florestal, dentro do conceito de REDD+ Jurisdicional, segundo o Earth Innovation Institute, organização internacional especializada em conservação florestal.
Com a COP30 marcada para novembro em Belém , o Brasil volta ao centro das discussões climáticas globais.
A escolha da capital paraense reforça o compromisso do país em mostrar soluções ambientais e os desafios de proteger a maior floresta tropical do mundo, atraindo o olhar de investidores e líderes internacionais.
Enquanto isso os nove estados da Amazônia Legal avançam na estruturação de programas de carbono para captar recursos e financiar políticas públicas sustentáveis.
A expectativa é que a região se torne um polo estratégico no mercado de carbono global.
Os estados do Acre, Tocantins, Pará e Mato Grosso estão na frente da corrida climática. Juntos, podem gerar 100 milhões de créditos de carbono até 2026, o que representaria uma receita de US$ 1,5 bilhão.
Com o fortalecimento desses programas, a Amazônia pode transformar sua biodiversidade em ativo econômico, atraindo investimentos, promovendo desenvolvimento sustentável e garantindo benefícios diretos para as comunidades locais.
A transição verde brasileira passa, inevitavelmente, pela floresta.
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Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá tem como objetivo proteger a floresta amazônica e ajudar as comunidades locais.
E essa proteção vem por meio da conservação ambiental, ele gera créditos de carbono que contribuem para a redução das emissões de gases poluentes, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.