A organização African Parks arrecadou 7,35 milhões com a venda de créditos de carbono gerados no Parque Nacional Chinko na República Centro-Africana.
A instituição também vendeu créditos oriundos de projetos nos parques nacionais Pendjari e W, no Benin, mas não revelou detalhes sobre os compradores nem os valores obtidos nessas transações.
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Os créditos foram emitidos por meio de dois projetos REDD+, sendo um deles em Chinko e o outro englobando os parques Pendjari e W, este último nomeado em referência ao formato do rio Níger na região.
Ambos os projetos foram desenvolvidos em parceria com a consultoria climática suíça South Pole e estão registrados na plataforma da certificadora internacional Verra.
Esses projetos geram créditos de carbono ao proteger florestas e savanás da degradação causada por práticas como agricultura de corte e queima, mineração e sobrepastoreio. Segundo Mahne:
“Como ambos são projetos, eles dependem dos resultados da redução de ameaças que podem afetar a integridade das áreas protegidas, incluindo o sobrepastoreio e a agricultura de corte e queima no Benim, e a mineração artesanal, o sobrepastoreio de gado e a agricultura de corte e queima na República Centro-Africana”.
O relatório de monitoramento mais recente do projeto Chinko, divulgado em março de 2025, indica que, entre 2021 e 2024, foram evitadas mais de um milhão de toneladas de emissões de dióxido de carbono um volume equivalente às emissões anuais de um país como Serra Leoa.
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Apesar dos avanços ambientais, os três parques enfrentam forte instabilidade. Pendjari e W são atualmente zonas de conflito entre o exército do Benin e grupos jihadistas. Em um ataque ocorrido no início de 2025, mais de 50 soldados morreram em Pendjari. Questionada sobre os riscos à integridade
“Não podemos compartilhar os critérios usados para sinalizar certas áreas para revisão, mas entender o contexto sociopolítico em que um projeto opera é fundamental para conduzir nossas revisões”.
Créditos de Carbono: Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá fica no estado do Amazonas. E tem como objetivo proteger a floresta amazônica e fortalecer as comunidades tradicionais locais. A iniciativa busca conciliar a conservação ambiental com o desenvolvimento sustentável das populações que dependem diretamente dos recursos naturais da floresta.