O PNUD está impulsionando o desenvolvimento de mercados de carbono de alta integridade na África, ajudando governos a se prepararem para oportunidades de financiamento climático.

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Com potencial para gerar bilhões em investimentos, o continente busca uma participação mais justa na economia global de carbono.
Para isso é essencial combinar governança forte, clareza técnica e coordenação regional.
A Cúpula dos Mercados de Carbono da África, marcada para outubro em Joanesburgo, reunirá reguladores, investidores e desenvolvedores de projetos para fortalecer toda a cadeia de valor do mercado de carbono.
A iniciativa busca garantir que a África gere reduções reais de emissões e que os benefícios financeiros retornem às comunidades locais, evitando que o continente seja apenas fornecedor de créditos para emissores globais.
O Africa Sustainable Finance Hub, em parceria com o PNUD, tem trabalhado com países como Quênia, Gabão e Gana para criar marcos regulatórios compatíveis com o Artigo 6 do Acordo de Paris.
A meta é priorizar mercados transparentes, verificáveis e justos, capacitando governos e empresas africanas a gerar, comercializar e reinvestir créditos de carbono de forma eficiente.
Workshops e masterclasses da CMAS abordarão temas essenciais, como entrada de empresas africanas no mercado de carbono, estruturação de projetos financiáveis e oportunidades no setor.
O continente possui quase 60% das terras aráveis não cultivadas do mundo, o que representa um enorme potencial para gerar créditos naturais em larga escala.
Apesar dos desafios técnicos e políticos, o PNUD reforça que mercados de carbono bem regulados podem ser ferramentas práticas para financiar a transição para uma economia de baixo carbono.
Com investimento privado e políticas estratégicas, a África pode garantir energia limpa, proteger a biodiversidade e fortalecer a resiliência das comunidades, transformando o capital natural em desenvolvimento sustentável.
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Compromisso com o Meio Ambiente: Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá tem como objetivo proteger a floresta amazônica e ajudar as comunidades locais.
E essa proteção vem por meio da conservação ambiental, ele gera créditos de carbono que contribuem para a redução das emissões de gases poluentes, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.