No orçamento de 2025, o governo da África do Sul apresentou um aumento nas licenças de compensação de carbono no imposto sobre o carbono.

A partir de 2026, as instituições poderão usar até 10% de créditos de carbono para compensar suas emissões de carbono, e até 15% para emissões de combustão, um aumento em relação aos atuais 5% e 10%.

A iniciativa tem como objetivo ajudar a mitigar as emissões enquanto ajusta o mercado de carbono do país.

A expansão ocorre após uma ouvidoria pública sobre a fase 2 do imposto, programada para começar em 2026. Ademais, o governo ampliou a isenção de impostos até 2030, garantindo mais tempo para a adaptação das empresas.

O projeto também prorroga até 2028 o uso de créditos de carbono gerados por projetos antes de 2019.

Essa iniciativa vem como resposta às preocupações sobre a escassez de créditos, com o governo avaliando novos padrões para ampliar a oferta. A Bolsa de Valores de Joanesburgo já transaciona créditos a US$ 8,25 por tCO2e, destacando o crescente interesse e a urgência de garantir a credibilidade, transparência e a oferta desses créditos no futuro.

Leia: UE e Taxação do Carbono

Relação com o Projeto Mejuruá

Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental. 

Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.

Ana Carolina Turessi