A Coalizão Aberta de Mercados Regulados de Carbono recebeu o endosso de 18 países durante a COP30, realizada em Belém.

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A iniciativa busca estabelecer um padrão comum entre diferentes sistemas de comércio de créditos de carbono, criando mais liquidez, previsibilidade e transparência para o setor.
A proposta pretende conectar mercados que hoje funcionam de forma isolada, permitindo que países e empresas operem em um ambiente mais confiável e com regras harmonizadas.
Para o governo brasileiro, essa integração reduz custos, amplia a competitividade e fortalece a posição do Brasil como líder nas discussões sobre mercado de carbono e financiamento climático.
Além do Brasil, a coalizão reúne grandes atores econômicos e climáticos, como China, União Europeia, Reino Unido, Canadá e Alemanha.
Além de países emergentes e nações em desenvolvimento, incluindo Chile, México, Ruanda, Zâmbia, Guiné e Armênia.
Também participam Nova Zelândia, Mônaco, Singapura e Noruega, reforçando o caráter global da iniciativa.
A criação dessa coalizão é vista como um passo importante para garantir credibilidade aos créditos de carbono, especialmente em um momento de expansão rápida dos mercados regulados.
Ao promover padrões comuns, os países esperam reduzir riscos de greenwashing, melhorar o intercâmbio de créditos e atrair novos investimentos em projetos de redução e remoção de carbono.
Com a COP30 posicionada como um marco para a governança climática, o avanço da coalizão demonstra a crescente demanda por sistemas integrados e regras robustas.
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Projeto Mejuruá

O projeto Mejuruá é uma iniciativa importante que ajuda a conservar a floresta amazônica no Brasil.
Ele protege grandes áreas de floresta nativa, evitando o desmatamento e contribuindo para a captura de carbono.
Além disso o projeto gera créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas interessadas em compensar suas emissões.
