Faltando poucos dias para a COP30 o setor agropecuário brasileiro está no centro dos debates sobre o futuro do Plano Clima, documento que definirá as metas de mitigação e adaptação climática do país.

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Produtores rurais e entidades do campo acompanham com atenção as negociações, que podem influenciar diretamente o rumo das políticas agrícolas e ambientais.
Durante uma cerimônia em Brasília, a Embrapa apresentou ao presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, um relatório com propostas técnicas e avanços em pesquisa voltados ao fortalecimento da agricultura sustentável.
O material foi desenvolvido especialmente para contribuir com as decisões e compromissos que serão discutidos no evento global.
O embaixador destacou que o tema não deve ser visto como um impasse, mas como um diálogo essencial para o futuro climático do país.
Segundo ele, o Brasil vive um momento de transição e possui diversas oportunidades sustentáveis, desde que as decisões sejam baseadas na ciência e contem com a participação da sociedade, incluindo o setor rural.
O Plano Clima é dividido entre mitigação, que busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa, e adaptação, que envolve estratégias para lidar com os impactos das mudanças climáticas.
Para contribuir com soluções, a Embrapa apresentou nove eixos estratégicos voltados a adaptação do agro brasileiro, reforçando a importância da inovação, da eficiência produtiva e da integração entre pesquisa científica e políticas públicas.
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Projeto de Créditos de Carbono: Mejuruá

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada a proteção da Floresta Amazônica e ao fortalecimento das comunidades locais.
A ação busca preservar a biodiversidade e garantir que as famílias da região possam viver de forma sustentável, sem depender do desmatamento.
Além da conservação, o Mejuruá se destaca pela geração de créditos de carbono, que representam a redução das emissões de gases poluentes.
Esses créditos podem ser comercializados, atraindo investimentos e apoiando novas ações de sustentabilidade.
