O Zimbábue se tornou o primeiro país do mundo a emitir créditos de carbono do Artigo 6 com Ajustes Correspondentes em parceria com o registro Gold Standard.

Esse marco representa um avanço histórico para a África, ao alinhar seu mercado de carbono aos padrões internacionais do Acordo de Paris.
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A medida reforça a transparência e a responsabilidade nas negociações de créditos entre países.
O projeto certificado é o de fogões limpos da Cicada Carbon, membro da Associação de Carbono do Zimbábue,
Sendo também a primeira iniciativa privada global a receber o selo AC.
Isso garante que as reduções de emissões exportadas sejam corretamente contabilizadas pelo país, evitando a dupla contagem e fortalecendo a governança climática nacional.
De acordo com o Gold Standard, cerca de 112 mil créditos de carbono já foram emitidos com Ajustes Correspondentes, e o projeto pode gerar até 3 milhões de reduções de emissões em cinco anos.
Do total, 33% serão destinados a taxas de carbono.
Com o novo enquadramento regulatório, o país poderá participar de mercados de conformidade internacional, como o CORSIA o programa de compensação de carbono da aviação civil.
O projeto da Cicada Carbon pode se tornar o segundo no mundo a atender aos critérios do CORSIA, após a iniciativa REDD+ da Guiana.
Esse avanço consolida o Zimbábue como líder africano em financiamento climático e mostra a crescente capacidade técnica do continente em aderir aos mecanismos do Artigo 6.
Especialistas destacam, no entanto, a importância de garantir benefícios justos e responsabilidade local.
Para que o crescimento do mercado de carbono também gere desenvolvimento sustentável e equitativo.
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Um Projeto de Carbono Sustentável, Mejuruá

O Projeto Mejuruá tem como objetivo proteger a floresta amazônica e ajudar as comunidades locais.
E essa proteção vem por meio da conservação ambiental, ele gera créditos de carbono que contribuem para a redução das emissões de gases poluentes, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.