O solo agrícola da Etiópia está perdendo um elemento essencial o carbono orgânico.

O solo da Etiópia está ficando sem carbono

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Esse componente ajuda a manter a terra fértil, retém água e sustenta o crescimento das plantações sem ele os agricultores enfrentam colheitas fracas, campos secos e menos comida para suas famílias.

A perda de carbono no solo não afeta apenas a agricultura ele também contribui diretamente para o aquecimento global.

Um dos principais desafios é que os resíduos agrícolas, como palha e esterco, são usados para outras necessidades básicas, como cozinhar, alimentar o gado e aquecer as casas.

Isso cria um problema diário para as famílias proteger o solo ou garantir a sobrevivência imediata, com o clima cada vez mais quente e seco, a matéria orgânica do solo se decompõe mais rápido, dificultando a recuperação da fertilidade.

Para entender melhor esse processo, cientistas criaram um modelo computacional chamado RothC, que simula como o carbono do solo muda ao longo do tempo.

Eles testaram diferentes cenários agrícolas e condições climáticas, mostrando que práticas como adicionar esterco, plantar leguminosas e culturas de cobertura podem ajudar a restaurar o solo.

No entanto, essas ações exigem trabalho extra, geralmente realizado por mulheres, e decisões comunitárias sobre o uso da terra.

Regiões mais úmidas da Etiópia têm maior potencial para armazenar carbono enquanto áreas mais secas precisam focar em adaptação climática.

Mesmo com boas práticas o aquecimento global pode reduzir pela metade os ganhos de carbono no solo, aumentando a desigualdade regional e dificultando a recuperação.

Para que essas mudanças sejam viáveis, é necessário investimento, apoio comunitário e energia limpa.

O estudo sugere começar com ações simples, como manter resíduos no campo e armazenar esterco com eficiência.

Com apoio financeiro e políticas públicas adequadas, a agricultura de carbono pode se tornar uma oportunidade real para os agricultores etíopes.

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Projeto Mejuruá

Amazônia, Brasil

O projeto Mejuruá é uma iniciativa importante que ajuda a conservar a floresta amazônica no Brasil, que é apoiada pelo empresário Gaetano Buglisi.

Ele protege grandes áreas de floresta nativa, evitando o desmatamento e contribuindo para a captura de carbono.

Além disso o projeto gera créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas interessadas em compensar suas emissões.