Um novo estudo revelou que as ondas de calor marinhas estão remodelando as teias alimentares dos oceanos e prejudicando o transporte de carbono para as profundezas do mar.

Como as ondas de calor marinhas remodelam as teias alimentares dos oceanos

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Pesquisadores do MBARI e de instituições internacionais analisaram dados do Golfo do Alasca, onde ocorreram duas ondas de calor intensas entre 2013 e 2020.

Essas mudanças podem comprometer a capacidade do oceano de armazenar carbono e agravar os efeitos das mudanças climáticas.

A pesquisa utilizou dados de flutuadores que monitoram variáveis como temperatura, oxigênio, clorofila e carbono orgânico particulado e também foram analisadas amostras de plâncton e DNA ambiental coletadas por navios.

Normalmente, o fitoplâncton transforma carbono em matéria orgânica, que é consumida por animais maiores e afunda como partículas de carbono para o fundo do mar.

Esse processo conhecido como bomba biológica de carbono, ajuda a manter o carbono fora da atmosfera por milhares de anos.

Mas durante as ondas de calor esse transporte foi interrompido, com o carbono ficando retido em camadas mais rasas do oceano.

As duas ondas de calor analisadas tiveram efeitos diferentes em uma, o carbono se acumulou a 200 metros de profundidade na outra houve acúmulo na superfície, causado pela reciclagem de carbono e detritos.

A presença de herbívoros menores que não produzem resíduos que afundam rapidamente, contribuiu para essa retenção de carbono nas camadas superiores.

Segundo os cientistas essas descobertas mostram que nem todas as ondas de calor marinhas tem os mesmos impactos.

Com o aquecimento dos oceanos se intensificando, é essencial investir em monitoramento contínuo para entender e prever os efeitos futuros sobre os ecossistemas marinhos e o clima global.

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Projeto Mejuruá

Amazônia, Brasil

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa importante que ajuda a conservar a floresta amazônica no Brasil, que é apoiada pelo empresário Gaetano Buglisi.

Ele protege grandes áreas de floresta nativa, evitando o desmatamento e contribuindo para a captura de carbono.

Além disso o projeto gera créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas interessadas em compensar suas emissões.