A crise climática está fazendo com que o mundo repense como usamos e cuidamos das florestas, especialmente nos Estados Unidos.
Nos últimos anos, empresas de créditos de carbono têm comprado grandes áreas de florestas para ajudar a capturar e armazenar o carbono vendendo créditos para companhias que querem compensar suas emissões.
Saiba mais: Decisão do Senado sobre o mercado de crédito brasileiro
Esses créditos de carbono florestal são vistos como uma solução importante para combater as mudanças climáticas.
Atualmente, vários estados americanos têm programas para proteger florestas e gerar créditos, e o setor está crescendo rápido, com previsão de se tornar uma indústria bilionária nas próximas décadas.
Por outro lado, a tradicional indústria madeireira dos EUA, que gera bilhões em receita e tem mais de 400 anos de história, compete pelas mesmas florestas.
Especialistas dizem que há espaço para os dois setores, mas ainda existem desafios.
Os créditos de carbono ajudam a conservar florestas por mais tempo, enquanto a indústria madeireira trabalha com ciclos de corte mais curtos.
O equilíbrio entre essas atividades pode garantir benefícios econômicos e ambientais para as comunidades locais.
No futuro, empresas madeireiras podem integrar os créditos de carbono como uma fonte extra de renda, unindo conservação e uso sustentável da floresta.
Essa combinação pode ajudar os EUA a avançar na luta contra o aquecimento global, mantendo o valor econômico das florestas.
Saiba mais: Papel dos Créditos de Carbono para a Revolução da IA
Projeto Mejuruá: Br Arbo
O Projeto Mejuruá é uma iniciativa de conservação florestal no Acre que busca proteger a biodiversidade e gerar créditos de carbono.
Ele acaba envolvendo as comunidades locais na preservação da floresta promovendo atividades sustentáveis e ajudando a manter a floresta.