As aposentadorias de créditos de carbono aumentaram bastante no início de 2025, mostrando que mais empresas estão preocupadas em compensar suas emissões de forma responsável.

Segundo a empresa Sylvera, que acompanha esse mercado, esse foi o maior volume já registrado até hoje. A movimentação mostra que o mercado voluntário de carbono está mais ativo e focado na qualidade dos projetos.
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Além disso, houve um crescimento na criação de novos créditos, o que indica que mais projetos estão sendo desenvolvidos para combater as mudanças climáticas. Esse aumento na oferta também mostra uma maior confiança no mercado e no funcionamento dos mecanismos de compensação.
Uma parte importante desses créditos pode ser usada em programas internacionais ligados à aviação, desde que o país onde o projeto acontece autorize o uso.
A Sylvera também observou que as empresas estão dando preferência a créditos com melhor avaliação, ou seja, mais confiáveis e com impactos positivos reais.
Os projetos ligados à natureza, como o plantio de árvores e a proteção de florestas, continuam sendo os mais comuns. Já os projetos industriais, como a captura de gases poluentes ou melhorias em fábricas, também vêm ganhando espaço. Essa diversidade mostra que há várias formas de reduzir emissões e gerar créditos válidos.
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A América do Norte tem se destacado nesse cenário, com muitos projetos novos e registros importantes no setor. Para a Sylvera, o mercado está entrando em uma fase mais madura, com foco na transparência, credibilidade e alinhamento com padrões internacionais
“A procura por créditos de alta qualidade está crescendo”, disse o CEO da Sylvera, Allister Furey.
Projeto de Créditos de Carbono

O Projeto Mejuruá fica no estado do Amazonas, com o objetivo de proteger a floresta amazônica e fortalecer as comunidades tradicionais locais. A iniciativa busca a conservação ambiental com o desenvolvimento sustentável das populações que dependem diretamente dos recursos naturais da floresta.