A Hempalta é uma empresa que fica em Calgary. Ela anunciou no início deste ano uma mudança estratégica em sua direção corporativa, com foco em soluções de crédito de carbono baseadas na natureza.

Esses novos objetivos é uma virada importante para a companhia, pois concentra seus esforços em práticas agrícolas regenerativas e em projetos inovadores de sequestro de carbono em Alberta.
Com uma atuação já consolidada em 13 fazendas na província, eles desenvolveram um programa de remoção de carbono de circuito fechado que cobre mais de 10.000 acres de cultivo regenerativo de cânhamo.
Pois está em busca de parcerias estratégicas para ampliar esse modelo que combina produção agrícola sustentável com tecnologias climáticas.
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O núcleo da operação da Hempalta está em seu modelo circular de sequestro de carbono, é feito da seguinte forma:
O cânhamo industrial cultivado nas fazendas é transformado em biocarvão uma forma estável de armazenar carbono por longos períodos. Esse processo não só pega o carbono da atmosfera, mas também melhora a qualidade do solo, beneficiando as terras agrícolas para futuras gerações. E até agora, mais de 44.000 toneladas de carbono foram removidas e verificadas por meio dessa metodologia.
Segundo Darren Bondar, CEO da Hempalta, o objetivo é ambicioso: atingir a marca de 100.000 toneladas de carbono removidas por ano.
O programa é certificado de forma independente conforme a norma ISO 14064-2 e utiliza tecnologia blockchain para garantir total transparência e rastreabilidade dos créditos gerados.
Os créditos de carbono são elegíveis tanto para o programa TIER de Alberta quanto para o mercado voluntário global de carbono, o que os torna atrativos para empresas com metas ESG e políticas de conformidade ambiental.
Com planos de expansão para 25.000 acres, a empresa busca parceiros nos setores agrícola, tecnológico e corporativo, incluindo comunidades indígenas. A Hempalta também está em negociações para um contrato de US$ 45 milhões em créditos de carbono ao longo de cinco anos, o que fortalecerá ainda mais sua posição como líder em agricultura sustentável.
“Não há como desenvolver a próxima geração de infraestrutura digital sem uma infraestrutura climática que a sustente”, afirmou Bondar. “Nosso projeto é essa solução — criado em Alberta, baseado na natureza e impulsionado pela tecnologia.“
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Projeto Mejuruá: Promoção da sustentabilidade

O Projeto Mejuruá foi criado com o objetivo de proteger a floresta amazônica, mostrando que conservar a natureza traz benefícios reais e duradouros. E evita o desmatamento ao preservar as árvores, que desempenham um papel fundamental no combate às mudanças climáticas.
Essas árvores armazenam grandes quantidades de carbono e quando são derrubadas, esse carbono é liberado na atmosfera, contribuindo para o aumento do aquecimento global. Portanto, ao proteger a floresta colabora para a proteção do clima.