O Banco Mundial divulgou o relatório “Estado e Tendências da Precificação de Carbono 2025”, destacando que quase 28% das emissões globais de gases de efeito estufa já estão cobertas por mecanismos de precificação.

Esses sistemas arrecadaram mais de US$ 100 bilhões em 2024, mostrando como essa ferramenta tem ganhado espaço nas estratégias climáticas globais.
Saiba mais:Mobilização Global para Relatórios de sustentabilidade
A precificação do carbono é uma forma de cobrar pelas emissões de poluentes, incentivando empresas a reduzirem seus impactos.
Os principais mecanismos são: o imposto sobre carbono, que estabelece um preço fixo por tonelada emitida, e o sistema de comércio de emissões , que limita a quantidade total de emissões e permite a compra e venda de permissões. Há ainda os créditos de carbono, gerados por projetos que removem ou evitam emissões, como reflorestamento.
Em 2025, já existem 80 instrumentos ativos de precificação, sendo 43 impostos e 37 ETS. A Índia, o Brasil e a Turquia estão entre os países que desenvolvem novos sistemas.
O setor de energia lidera em cobertura, seguido pela indústria e aviação, enquanto a agricultura e os resíduos ainda têm baixa inclusão. Os projetos baseados na natureza, como reflorestamento, continuam dominando o mercado voluntário de carbono.
Apesar dos avanços, o relatório aponta desafios importantes. Muitos setores ainda estão de fora, os mercados voluntários são instáveis e há uma grande diferença entre os compromissos assumidos e a quantidade real de carbono removido.
Tecnologias como a captura direta de ar ainda enfrentam dificuldades de escala. Além disso, países em desenvolvimento precisam fortalecer seus sistemas de monitoramento.
O Banco Mundial recomenda ações para ampliar e melhorar os sistemas existentes como incluir mais setores, investir em tecnologias de monitoramento, padronizar os créditos voluntários e garantir que a receita gerada seja usada para apoiar populações vulneráveis.
A conclusão é clara: para enfrentar a crise climática de forma justa e eficaz, a precificação do carbono precisa ser mais abrangente, transparente e inclusiva.
Saiba mais:Queda no Valor de Mercado nos Créditos de Carbono
Projeto Mejuruá: Sustentabilidade
O Projeto Mejuruá atua na conservação da floresta amazônica, reduzindo o desmatamento e evitando a liberação de carbono na atmosfera pois mantém a vegetação preservada o carbono permanece armazenado possibilitando a geração de créditos de carbono.
Esses créditos podem ser utilizados por empresas que buscam compensar suas emissões de gases de efeito estufa. Ajudando os seguintes pilares sustentabilidade, inovação tecnológica e educação ambiental. Dessa forma, o projeto fortalece a economia verde e contribui diretamente para as metas climáticas globais