O Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono (CBAM) da União Europeia é uma ferramenta regulatória crucial que influencia o comércio global e as práticas industriais.

O Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono, os Créditos do Artigo 6 e os Instrumentos Nacionais de Precificação de Carbono: Uma Proposta para a Integração na Ásia e no Pacífico

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Ele está diretamente ligado aos desafios da descarbonização industrial e à competitividade do comércio mundial, impondo tarifas de carbono sobre importações com alta emissão, como aço, alumínio e cimento.

Isso impacta cerca de US$ 45 bilhões em exportações da Ásia e do Pacífico, criando desafios especialmente para pequenas e médias empresas da região.

A Ásia e o Pacífico respondem por aproximadamente 60% das emissões globais de gases de efeito estufa, enfrentando riscos climáticos significativos devido à rápida industrialização, urbanização e dependência de combustíveis fósseis

. Apesar dos avanços na energia renovável, a região ainda lida com desafios para alinhar seu crescimento econômico às demandas ambientais globais, tornando a implementação de políticas climáticas eficazes ainda mais urgente.

O CBAM tem como objetivo evitar o vazamento de carbono, ou seja, a transferência da produção para países com regras ambientais menos rigorosas.

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No entanto ela levanta preocupações sobre a competitividade comercial, possíveis interrupções econômicas e o princípio das Responsabilidades Comuns, Mas Diferenciadas, pois os países em desenvolvimento enfrentam custos elevados sem suporte adequado.

Os países da região devem fortalecer seus sistemas domésticos de precificação de carbono e aproveitar os mecanismos do Artigo 6 do Acordo de Paris.

Uma proposta destacada no relatório é a criação de um sistema multiplicador que reduziria a diferença entre os preços do carbono locais e as taxas do Sistema de Comércio de Emissões (SCE) da União Europeia.

Essa medida visa diminuir barreiras comerciais e garantir competição justa, evitando que o CBAM se torne um fator desestabilizador do comércio.

Para isso, é essencial a cooperação regional, o investimento em tecnologias de baixo carbono e a harmonização de políticas que conciliem crescimento econômico com os compromissos climáticos globais.

Projeto Mejuruá: Créditos de Carbono

O projeto Mejuruá esta totalmente atrelado a economia do carbono, o projeto incentiva a preservação da floresta, promove alternativas de geração de renda sustentável e apoia iniciativas voltadas sustentabilidade.