A Apoena Biotech, empresa que desenvolve produtos sustentáveis por meio da biotecnologia, realizou uma expedição no dia 26 de fevereiro a 01 de março, no corredor ecológico da Floresta Nacional do Tapajós, Pará.
O objetivo por trás desse trabalho foi continuar seu projeto de bioprospecção na Amazônia Verde, buscando microrganismos e espécies vegetais que contribuem para a biodiversidade do ecossistema.
Em 2023, a empresa começou o projeto de bioprospecção sustentável na Amazônia Azul, e agora continua na Amazônia Verde. Eles estão pesquisando sobre microrganismos do solo e de 24 espécies vegetais conhecidas por produzirem substâncias bioativas e serem abundantes na região.
A Amazônia Verde e a Amazônia Azul são termos que se referem a diferentes partes da região amazônica. Esses termos se referem as características de suas áreas terrestres e aquáticas.
- Amazônia verde: usado para descrever a porção terrestre da Amazônia, que abrange vastas florestas tropicais, rios, biodiversidade e ecossistemas terrestres.
- Amazônia Azul: refere-se à parte aquática da região amazônica, incluindo os rios, lagos, igarapés e toda a riqueza de ecossistemas aquáticos.
Para Patrícia Mendes, Diretora de Marketing da Apoena Biotech, as expedições têm o objetivo de responder perguntas específicas sobre diferentes biomas e atender às demandas de um mercado cada vez mais consciente e responsável.
Segundo a Líder do Laboratório de Bioprospecção da Apoena Biotech, Paula Segura, o solo da Floresta Amazônica, embora pobre em nutrientes, abriga uma vasta diversidade microbiológica. Isso pode promover a reciclagem de matéria orgânica e o crescimento de outros organismos vivos.
Por fim, espera-se que os ativos biológicos coletados durante a expedição estejam disponíveis para o mercado a partir de setembro de 2025. Depois do processo de isolamento e identificação dos microrganismos.
Essas pesquisas contribuem para a construção de um mercado mais consciente, à medida que exploram a Amazônia de forma sustentável.
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Por Ana Carolina Ávila
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