Apesar do crescimento do setor, o mercado de créditos de carbono ainda apresenta desafios burocráticos.
O mercado de créditos de carbono se revelou uma opção rentável para promover benefícios ambientais significativos. Porém, sua implementação ainda enfrenta desafios.
Na cidade de Ho Chi Minh, setores como transporte, agricultura, silvicultura e energia, possuem grande potencial para criar créditos de carbono, contribuindo para mitigar emissões de gases de efeito estufa, além de gerar retornos financeiros substanciais.
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O projeto ferroviário de alta velocidade Saigon – Can Tho, planejado pela CT Trains Company, destaca-se por seu potencial de redução de 10 milhões de toneladas de CO2 anualmente. Com essa diminuição, uma quantidade significativa de crédito de carbono poderia ser gerada, com altos retornos financeiros.
A Linha 1 do metrô (Ben Thanh – Suoi Tien), ao reduzir o uso de veículos movidos a combustíveis fósseis, promete reduzir a emissão de CO2 e gerar créditos, reduzindo aproximadamente 60 toneladas de CO2.
Ademais, o projeto de reflorestamento na Reserva da Biosfera Can Gio Mangrove, mostrou-se uma área altamente eficiente na absorção de carbono.
Apesar de terem um grande potencial, a cidade de Ho Chi Minh enfrenta desafios, como a falta de uma estrutura regulatória clara para a negociação de créditos de carbono e a escassez de mecanismos e políticas para implementar tais estratégias.
Com isso em mente, apesar do crescimento exponencial do mercado de créditos de carbono, algumas regiões em desenvolvimento, embora tenham muitas iniciativas que poderiam gerar créditos e lucratividade, apresentam desafios para incorporá-las no mercado por causa da falta de legislação eficaz.
Caso Ho Chi Minh desenvolva políticas adequadas, rígidas e um mercado transparente, a cidade tem o potencial de contribuir para a redução das emissões globais, além de gerar receitas através da venda de créditos de carbono, garantindo um futuro sustentável para a cidade e para o país.
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Em suma, para que o mercado de carbono se desenvolva de modo uniforme no mundo, é necessária uma cooperação mútua entre países e instituições, incluindo o governo, que deve tomar uma posição rigorosa para implementar esses projetos no setor.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi