O desmatamento na Amazônia, em 2024, foi de aproximadamente metade do registrado no Cerrado.

A Amazônia sofre com um desmatamento de 380 mil hectares no ano de 2024, devido a queimadas recorrentes e outros fatores externos.

Já o Cerrado, perdeu cerca de 712 mil hectares de vegetação nativa, quase o dobro da Amazônia, reforçando a urgência de políticas públicas eficazes.

Leia: Bioeconomia como Solução para Restauração Florestal na Amazônia

Embora tenha apresentado uma redução de 33% no desmatamento de vegetação nativa, o índice de perda ainda foi duas vezes maior que o Amazônia.

Essa discrepância chama a atenção para as políticas ambientais e os desafios distintos enfrentados por cada bioma.

A principal diferença entre as regiões está na regulamentação do uso da terra. No Cerrado, 62% da vegetação nativa está dentro de terrenos particulares, onde o Código Florestal permite que até 80% da área seja desmatada.

Sendo assim, o bioma apresenta forte expansão agropecuária, aumentando, portanto, altos índices de desarborização.

Na Amazônia Legal, entretanto, a legislação permite que apenas 20% da vegetação nas propriedades privadas sejam desmatadas.

Contudo, os desafios para sua preservação ainda persistem, como conter o desmatamento ilegal e queimadas que ameaçam sua biodiversidade e povos regionais.

Com isso em mente, estudiosos apontam a necessidade de medidas mais rigorosas de fiscalização e incentivos para práticas sustentáveis.

Leia: Biden Anuncia Recursos Financeiros para Amazônia

Sendo assim, para garantir a preservação dos dois biomas brasileiros, é crucial o aumento de políticas públicas robustas e eficazes que incentivem a conservação e o uso inteligente das áreas naturais, com esforço continuo para preservar o ecossistema.

Com isso, a preservação da Amazônia garante o desenvolvimento verde global e auxilia na mitigação de mudanças climáticas, fomentando a sustentabilidade global.

Assim, a BR ARBO Gestão Florestal, liderado por Gaetano Buglisi, investe na sustentabilidade e proteção do bioma amazônico por meio do projeto Mejuruá.

Por Ana Carolina Turessi