Recentemente, conforme um novo levantamento divulgado pelo Greenpeace Brasil, o garimpo ilegal avançou de forma alarmante sobre 13.484 hectares em 15 Unidades de Conservação da Amazônia.
A degradação se concentrou nos estados do Amazonas, Pará e Amapá, com 89% do desmatamento ocorrendo em áreas de Uso Sustentável e 11% em regiões de Proteção Integral.
Essas áreas deveriam estar totalmente preservadas.
Saiba mais: Cathay Pacific está na busca net zero
Áreas Protegidas Sob Ataque do garimpo ilegal
Os maiores impactos foram observados em Reservas Extrativistas, Florestas Nacionais e Parques Nacionais.
A pressão do garimpo ilegal se intensificou ao longo dos rios Tapajós, Jamanxim e Parauari, forçando a migração de garimpeiros do Pará para o Amazonas.
Um dos casos mais críticos é o Parque Nacional dos Campos Amazônicos, onde a área devastada pelo garimpo cresceu mais de 420% nos últimos quatro anos.
Além da destruição ambiental, o garimpo ilegal traz graves consequências sociais, como a violação de direitos de povos indígenas e comunidades tradicionais.
A perda de receita pública devido à sonegação de impostos e o fortalecimento do crime organizado na Amazônia.
Saiba mais: Investimento de US$ 25 Mi em Remoção de Carbono
Soluções Sustentáveis: O Papel do Projeto Mejuruá
Enquanto o garimpo ilegal continua a devastar a Amazônia, iniciativas sustentáveis, como o Projeto Mejuruá da BR ARBO, surgem como alternativas promissoras.
O projeto foca na restauração de áreas degradadas e na promoção do reflorestamento, gerando créditos de carbono que podem ser comercializados no mercado voluntário.
O Projeto Mejuruá não apenas contribui para a recuperação ambiental, mas também cria oportunidades econômicas para as comunidades locais.
Reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Saiba mais: Garimpo destruiu mais de 13 mil hectares em Unidades de Conservação na Amazônia
Por Ana Carolina Ávila