Um recente relatório do Conselho de Integridade para o Mercado Voluntário de Carbono (ICVCM), relatou que cerca de um terço dos créditos de carbono existentes falharam em atender aos critérios de um novo padrão global para o mercado voluntário de carbono.
O ICVCM, um órgão de governança independente, lançou padrões do Princípio Fundamental do Carbono (CCP) para avaliar a validade dos projetos de créditos de carbono.
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Impacto na Demanda e Preços dos créditos de carbono
No mercado voluntário, empresas compram créditos de projetos de energia renovável ou reflorestamento para cumprir metas internas de redução de carbono.
No entanto, a demanda por compensações estagnou no último ano devido a dúvidas sobre sua eficácia em reduzir emissões.
O ICVCM revelou que oito metodologias de energia renovável, abrangendo cerca de 236 milhões de créditos de carbono não utilizados, representando 32% do mercado, não atenderam aos requisitos de adicionalidade.
Adicionalidade é a medida de se o projeto precisava de receita de vendas de créditos de carbono para prosseguir.
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O preço das compensações de energia renovável caiu 69% no ano passado, para uma média de US$ 3,88 por tonelada métrica, segundo a organização Ecosystems Marketplace.
Analistas preveem que a não conformidade com o padrão CCP pode levar a uma queda adicional nos preços.
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Projeto Mejuruá e seus créditos de carbonoCrédito Carbono Futuros – Dez 24 (CFI2Z4)
Projetos como o Projeto Mejuruá na Amazônia destacam a importância de práticas sustentáveis para mitigar impactos climáticos.
O projeto da BR ARBO visa preservar a floresta tropical e promover a resiliência da floresta, reforçando a necessidade de adaptação e inovação frente às mudanças climáticas.
Outras iniciativas de créditos de carbono devem se inspirar nesse projeto e planejar ações que contribuam para a sustentabilidade do planeta.
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Por Ana Carolina Ávila