Recentemente, o Vietnã está dando um grande passo rumo à sustentabilidade com a implementação do projeto de créditos de carbono: “Um Milhão de Hectares de Arroz de Alta Qualidade e Baixo Carbono no Delta do Mekong”.
A iniciativa é liderada pelo Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã (MARD) e apoiada pelo Transformative Carbon Asset Facility (TCAF).
O objetivo é reduzir as emissões de gases de efeito estufa no cultivo de arroz, gerando benefícios econômicos e ambientais.
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Resultados promissores da fase piloto dos créditos de carbono
A fase piloto do projeto já está mostrando resultados positivos em cinco províncias, onde 300 hectares de arroz de baixa emissão foram colhidos com sucesso.
Os agricultores envolvidos obtiveram não apenas uma redução nos custos de insumos, mas também preços mais elevados para o arroz produzido, aumentando significativamente sua renda.
Em troca das práticas sustentáveis, os agricultores vietnamitas devem receber até US$ 40 milhões em pagamentos de créditos de carbono ao longo do projeto, que se divide em duas fases até 2025.
Com o sucesso inicial, o governo do Vietnã planeja expandir a iniciativa para 200.000 hectares até 2025, reforçando o compromisso do país com a neutralidade de carbono até 2050.
O coeficiente oficial de redução de emissões deverá ser anunciado em breve, consolidando ainda mais o impacto positivo do projeto no setor agrícola.
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Paralelos com o Projeto Mejuruá no Brasil
Esse modelo de projeto de baixa emissão no Vietnã é semelhante ao Projeto Mejuruá, no Brasil, que foca na restauração florestal e também gera créditos de carbono.
Iniciativas como essas destacam o papel estratégico de projetos sustentáveis na mitigação das mudanças climáticas, além de criar oportunidades econômicas para as comunidades locais.
O Projeto Mejuruá, administrado pela BR ARBO, é um exemplo de como a restauração florestal pode gerar créditos de carbono valiosos.
Impulsionando o mercado voluntário e contribuindo para os compromissos ambientais globais.
Por Ana Carolina Ávila