A Suíça iniciou projetos internacionais para reduzir emissões de gases de efeito estufa e cumprir suas metas climáticas.

Um dos principais exemplos é o financiamento de práticas agrícolas sustentáveis em Gana, onde produtores de arroz adotaram técnicas que prometem cortar as emissões de metano.
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Em troca o país europeu recebe créditos de carbono.
No entanto, uma auditoria independente levantou dúvidas sobre a real eficácia do programa.
O relatório encomendado pelo próprio governo suíço, alertou para um alto risco de superestimação dos benefícios climáticos, colocando em questão a credibilidade do sistema adotado.
Esse mecanismo faz parte do Acordo de Paris, que permite que países financiem projetos climáticos em outros territórios e assumam créditos pelas reduções obtidas.
Embora a iniciativa tenha ganhado força, especialistas alertam que falhas metodológicas podem comprometer os resultados e inflar os números de mitigação.
Até agora mais de 90 acordos bilaterais já foram assinados entre nações criando um mercado emergente de carbono internacional.
Para oa analistas o caso mostra como a transparência e a verificação científica são fundamentais no mercado de carbono.
Sem controles mais rígidos, há o risco de que países declarem reduções que não correspondem a realidade, comprometendo a confiança global nos instrumentos de compensação climática.
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Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa de conservação na região amazônica que tem como objetivo a proteção da floresta, por meio da geração de créditos de carbono e apoio as comunidades locais.
Com o apoio de investidores privados, como o empresário Gaetano Buglisi, pois busca promover o desenvolvimento sustentável juntando a preservação ambiental com benefícios sociais.