Enquanto China, Índia e Estados Unidos concentram esforços na corrida pelos minerais estratégicos da África, Singapura aposta em um recurso diferente: os créditos de carbono.

Esses créditos equivalem a uma tonelada de carbono reduzida ou removida por projetos como reflorestamento, energia limpa ou fogões eficientes.
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Eles permitem que países e empresas compensem emissões difíceis de cortar, apoiando metas de neutralidade climática.
Para Singapura a África é ao mesmo tempo uma fonte vital desses créditos e uma oportunidade de aprofundar laços comerciais.
Essa estratégia também reforça o plano do país de se firmar como o hub asiático de negociação de carbono.
Oferecendo uma plataforma regional para que empresas comprem compensações e cumpram seus compromissos ambientais.
Segundo a Bloomberg, o país está avançando em acordos que permitem que empresas locais co-desenvolvam projetos de carbono em nações africanas.
Os créditos gerados podem ser comprados por Singapura para reduzir suas próprias emissões.
Ou revendidos em bolsas domésticas para companhias que buscam equilibrar sua pegada de carbono.
Com pouco espaço para projetos de larga escala dentro de seu território, o país se comprometeu a reduzir emissões para a50 milhões de toneladas até 2035, apostando em soluções externas.
A aposta em créditos africanos já rendeu acordos iniciais em Ruanda e Gana, fortalecendo a posição de Singapura como ator global no mercado de carbono.
Essa movimentação mostra como o valor estratégico dos ativos ambientais começa a rivalizar com o da corrida por minerais críticos.
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Projeto Mejuruá

O projeto Mejuruá é uma iniciativa que tem como objetivo proteger a floresta amazônica e ajudar as comunidades locais.
Por meio da conservação ambiental ele gera créditos de carbono que contribuem para a redução das emissões de gases poluentes, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.