Recentemente, o governo do Acre está avançando com o projeto “Rumo ao Desmatamento Ilegal Zero“, sendo o primeiro estado a ter um projeto aprovado após a retomada do Fundo Amazônia em 2023.
Este projeto visa combater práticas ilegais de desmatamento por meio de uma combinação de estratégias nas áreas de comando e controle, gestão ambiental e produção sustentável.
Assinado em abril de 2024 com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o contrato liberou inicialmente R$ 21.410.888,00, parte dos R$ 97.814.173,00 totais.
Uma nova liberação de R$ 26.472.545,00 está prevista para os próximos meses, garantindo a continuidade das ações.
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Fundo Amazônia contribui para desmatamento ilegal zero
Com um prazo de execução de 48 meses, o projeto busca promover práticas produtivas sustentáveis, regularização fundiária e fortalecimento dos órgãos estaduais encarregados da prevenção de ilícitos ambientais.
A Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) lidera a coordenação, contando com a colaboração de nove órgãos subexecutores.
Como a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto de Mudanças Climáticas.
Após quatro anos de suspensão, o Acre reativa seu compromisso com o Fundo Amazônia. Priorizando ações integradas contra o desmatamento ilegal e restaurando florestas.
A Sejusp (Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública), está intensificando o patrulhamento aéreo.
Enquanto a Sema implementa uma plataforma digital para gerenciar unidades de conservação.
Integração com o Projeto Mejuruá de manejo sustentável
O “Rumo ao Desmatamento Ilegal Zero” se alinha com iniciativas como o Projeto Mejuruá, que visa a recuperação de áreas degradadas na Amazônia.
Ambos os projetos colaboram para a preservação ambiental, promovendo a geração de créditos de carbono e a sustentabilidade na região.
Com a regulamentação do mercado de carbono, o projeto da BR ARBO pode se beneficiar ao comercializar seus créditos, contribuindo para a economia local e a conservação da biodiversidade.
Por Ana Carolina Ávila